Foi por sugestão de um amigo que fui a primeira vez para Canastra, alguns atrativos já tinham certa fama, um parque nacional mais novo, no serrado, onde nascia o Rio São Francisco, e com possibilidade de encontrar animais que eu nunca tinha visto soltos, como lobos Guará me motivaram bastante.
 
Logo me surpreendi também com o que não era assim tão famoso, a região era repleta de cachoeiras de água cristalina, muitas agradáveis pra banho e o Rio São Francisco, mal nascia já proporcionava uma cachoeira estonteante, a Casca Danta.
 
Anos mais tarde voltei pro parque em uma época menos movimentada, meio que classificada como fora de temporada, se bem que pra mim estava bem agradável o sol ter menos de 40 graus, e com sorte encontramos o Lobo, o Tamanduá e alguns belos pássaros pra minha coleção de fotos. Atravessamos a serra de carro (um carro nada próprio pra isso, mas que não nos deixou na mão) e até me considerava satisfeito com o que tinha conhecido, com o claro aumento do turismo na região, praticamente saiu da minha lista de desejos, mas em 2019, ao procurar por um destino mais “light” pra passar a virada do ano, encontrei um roteiro que incluía a Serra da Canastra e me animei a voltar quase 20 anos depois da primeira vez.
 
O incrível que o roteiro encontrado incluía a região de Capitólio e um passeio na Represa de Furnas também, lugares novos pra mim, confesso que me surpreendi com a beleza das cachoeiras, da própria represa e os cânions que se formam naquela imensidão de água, momentos mais que agradáveis e com a sorte trazendo um sol pra cada turista lá as fotos saíram premiadas.