Foi rápido, em cerca de 4 horas já estávamos em um posto de fronteira estadual próximo a Jericoacoara, então pegamos a balsa para atravessar um rio que dividia os estados, e confesso que eu não colocaria sequer um fusca sobre aquelas balsas, mas nossos guias colocaram 2 pick-ups se medo algum, e aguentou.
Chegando em Jeri as pessoas mudaram totalmente de perfil, era nítido que ali era um destino turístico, havia estrutura turística, mas seguia a linha do sossego, na rua principal já se via algumas banquinhas de bijuteria e curiosamente mal se diferenciava quem estava vendendo e quem estava comprando. nossa carona nos levou até uma pousada fora do centro, muito agradável e confortável (o telhado de buriti me alegrou bastante). Nós apenas deixamos as malas por lá e voltamos a pé pro vilarejo, no caminho, belas paisagens já se apresentavam, o mar verde e o vento marcante chamaram a atenção, além de um portal de pedra muito, muito bonito que mesmo fora da temporada (que estávamos) estava concorrido pras fotos, a conhecida Pedra Furada.
Eu gostei de Jeri, mas tantas foram as novidades das ultima semanas que não foi assim marcante, ficamos duas noites apenas por lá, tempo suficiente para tentar andar de Kitesurf e perceber que minha coordenação motora não era suficiente, também descansar um pouco em uma rede, o tempo lá passava bem devagar, foi agradável. era o fim da viagem também, roteiro fantástico, São Luiz, Alcântara, Lençóis Oeste, Barreirinhas, Pontal de Brasília, Delta do Parnahiba, Sete Cidades, Ubajara e agora Jericoacoara, impossível não estar satisfeito, de lá seguiríamos para fortaleza e por fim São Paulo, valeu cada dia da viagem.
