Fugindo do Script

Novas Experiência

Saltando no nada

Eu saltei uma única vez, salto duplo, e foi muito legal, em Boituva, foi um salto duplo, em uma empresa com recomendações e bastante experiência, mas como quase tudo, primeira vez inclui imprevistos, mas esses também fazem parte da experiência. 
PS: Essas fotos aqui não são minhas pois estou nelas, são do Cadrão, a quem agradeço.
Logo cedo saímos, eu e uns amigos da pós graduação, a ideia surgiu em uma das muitas reuniões de grupo para o trabalho de fim de curso, e mesmo sendo sábado muito cedo estávamos a caminho de Boituva pra Saltar de Paraquedas, junto com a ansiedade eu cultivava um certo receio e também muita discrição sobre o assunto, ninguém na minha família deveria saber que eu estava indo, afinal eu conhecia uma história triste do meu pai, que perdeu uma prima em um acidente de paraquedas, justamente em Boituva, reconheço que a teimosia e a possibilidade de algo novo superou o medo e fui.
 
Logo que chegamos já fomos orientados a nos preparar com alguma roupas adequadas e depois seguimos para um breve treinamento no chão mesmo, tipo uma simulação de alguma posições e tomar conhecimento de alguns equipamentos, foi rápido, nem meia hora, logo em seguida já vimos o pequeno avião se preparando (pra mim a parte mais infeliz dessa aventura, subir em um avião pequeno), por dentro não era tão pequeno assim, afinal não tinha quase nada além da cadeira do piloto, nos jogamos no chão mesmo, seis pessoas, sendo dois os instrutores e duas pessoas que registrariam os saltos, um para cada pessoa que iria saltar, e o tal teco-teco decolou, eu já havia me precavido com alguns “dramins” também, a subida durou uns 10-15 minutos e então um instrutor abriu a porta do avião, nada mais se ouvia além do vento, com gestos rapidamente nos enganchamos aos instrutores e ali percebi que desistir não era mais opção (já havia considerado umas 5 vezes isso desde que o avião decolou), saltamos meio que dando uma cambalhota no vazio, depois seguindo o que aprendemos no chão, abrimos os braços e pernas o máximo possível para estabilizarmos, lembro de pensar estar com uma postura reta, mas as fotos desmentem isso 😁 , era tudo que precisava fazer, depois disso só aproveitar a queda livre de alguns minutos (poucos mas longos!) e a paisagem, claro.
 
Eu estava feliz naquele momento, mas logo percebi que minhas pernas estavam meio que formigando, dormindo, a princípio pensei ser o vento, mas logo percebi que não, avisei o instrutor, ele parece não ter ficado feliz com isso não, talvez já soubesse que o pouso seria mais complicado, mas não me contou não.
 
Quando o paraquedas foi aberto as pernas pioraram bastante, percebi que meu controle sobre elas não existia mais naquele momento, mas tudo até ali estava como o script, então estava tranquilo, ao chegar próximo do chão o instrutor confirmou comigo se minhas pernas ainda estavam dormentes pediu que eu levantasse as mesmas o máximo possível para o pouso, valeu a tentativa, mas não evitou o tombo não, eu desabei no chão sem muito amortecimento quando chegamos a ele, capotei, o instrutor enganchado ganhou um tombo também 😃 .
 
Passado o susto, depois de alguns minutos consegui ficar em pé, e finalmente me dei conta da experiência, foi legal.
 
Após o salto nos reunimos para falar da experiência e esperar pelas fotos e filme, foi quando percebi no celular as 9 chamadas perdidas do meu pai, intuição danada! Mas nesse momento já tinha tudo acontecido, então liguei pra ele, contei o que tinha feito, aguentei a bronca e vida que segue sem arrependimentos.
Bike

Pedalando um pouco…

Nunca me considerei um grande ciclista, mas me empolguei pelo menos em um momento da faculdade, e fui com outros dois amigos de Campinas a Campos do Jordão em duas rodas, nessa época eu começava a me arriscar com uma câmera, aprendia a revelar e preto e branco era uma mania, o que acabou dando um certo ar retro as fotos.
Não me lembro em detalhes as datas, ou o tempo que pedalamos, mas lembro de uma greve longa durante minha graduação, era meio tenso pois não havia qualquer certeza de quando voltaríamos as aulas, e por longas semanas esperamos que fosse rápido, mas se você acredita que adolescente aguenta esperar algo parado, engano seu, logo surgiram as mais variadas propostas de consumir aquele tempo de forma divertida, entre elas, dois amigos propuseram uma viagem de bicicleta.
 
Claro que eu tinha uma bicicleta, mas definitivamente era não era assim muito sofisticada, uma marca popular, algumas marchas e inclui alguns acessórios sugeridos, como um selin melhor, farol e computador de bordo, uma boa manopla e principalmente um bagageiro, lembro de me sentir muito preparado, como todo ingênuo iniciante pensa ao ver algo um pouquinho diferente daquilo que conhece.
 
O roteiro seguia por por estradas vicinais, muitas de terra, subindo e descendo morros o tempo todo, saímos de Campinas, passando por cidades como Bragança, Joanópolis, Taubaté e Monteiro Lobato, tomamos alguns tombos e pedalamos quase sempre de dia, mas lembro de uma ladeira marcante próxima a Joanópolis que descemos a noite e rendeu muitos tombos. As paradas era interessantes também, pequenas pousadas, mas eramos sempre bem recebidos e a cada uma conheciamos mais gente, muito facil, todos queriam saber da viagem quando viam a gente chegar.
 
A serra de Campos do Jordão não subimos, quando chegamos por lá as pernas já reclamavam um pouco, enfrentamos a mesma de trem, foi divertido.
 
Em Campos do Jordão havia um apoio e tanto, nessa época meus pais tinham um trailer e estava lá, em um camping muito bem localizado ao lado do tenis club no bairro de Capivari, passamos ali mais alguns dias antes de colocar de volta as bikes em um ônibus e voltar pra Campinas, afinal as aulas haviam voltado nesse meio tempo, e de certa forma acabava as férias longas.
 
Em tempo, evito colocar fotos das pessoas aqui no site, porque não sei se elas gostariam isso, mas essas são bem antigas, já poderiam estar em museus 😃 , eu até era bem mais magro, então abri uma excessão.

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Rafting

Muito mais que uma experiência por um tempo rafting foi uma mania, foram vários, Brotas, Rio do Peixe em Socorro, Juquitiba, São Luis do Paraitinga e os dois mais marcantes, a descida do Iapó no Canion do Guartelá e o único internacional, em Pucon no Chile, infelizmente minha máquina não gosta de água até hoje e acabei sem fotos minhas, mas restaram algumas da Canoar no meu arquivo.
 
Não sei dizer o que me agrada no Rafting, alem de remar um pouco os caldos são frequentes, mas é divertido demais.
 

Brincando de Patinete

Entre as manias mais recentes está o patinete, após testar um alugado algumas vezes, decidi ter um, e com ele passo algumas horas por semana me divertindo.
Também com o Patinete inicieimeu aprendizado com vídeos, ainda bastante amador, mas estou gostando, então vou deixar que eles contem a história.
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